Todos sabemos o quanto uma viagem pode nos ensinar e nossa jornada de 10 meses pelo mundo também foi cheia de aprendizados. Hoje vamos citar 5 lições que aprendemos durante nossa viagem:
Algumas mudanças são tão pessoais e íntimas que é difícil de explicar, outras são mais nítidas, como o nosso atual desapego por bens materiais e a rápida adaptação ao que é simples.
Não acumule posses
Viajar nos ensinou a não acumular bens, não nos apegar a eles, nem nos preocuparmos com eles.
Em vez disso, uma das ótimas lições que aprendemos com essa viagem foi o desapego, e a deixar de lado as coisas, nos forçou a viver de maneira simples e a superar o estresse de perder ou danificar as coisas.
Certamente, existem alguns luxos que sentimos falta como viajante, mas é uma ótima sensação saber que nós não precisamos de muito para viver.
Quanto menos coisas acumulamos, menos temos que nos preocupar e com certeza isso só nos faz querer viajar ainda mais.
Saia da sua zona de conforto
Viajar nos ensinou a sair da nossa zona de conforto, a correr riscos e não optar sempre pela opção mais fácil.
E quase sempre, isso nos levou a algum benefício, alegria ou nova descoberta; quase como se o universo recompensasse quem tenta, quem assume riscos e quem confia.
Ficar na zona de conforto é fácil e seguro, mas quem disse que a vida é pra ser vivida sempre de modo fácil? Se arriscar não é garantia da experiência sempre ser positiva, mas geralmente é!
O mundo não é perigoso como dizem
Viajar nos ensinou que apesar do que muita gente diz, o mundo não está cheio de pessoas más, ou alguns lugares não são perigosos como dizem.
Em vez disso, quase sempre a viagem nos ensinou que o mundo está cheio de pessoas bonitas, prestativas e generosas, dispostas a compartilhar sua casa, uma dica ou até refeição.
E mesmo em países com áreas perigosas não estão repletos de pessoas perigosas. A generosidade durante nossa viagem foi imensamente maior que qualquer insegurança.
É incrível como a maioria das opiniões sobre locais perigosos vem de pessoas que nunca viajaram.
Seja grato
Nada é nosso de verdade – sejam nossas capacidades físicas, talentos pessoais, bens materiais ou a bênção da boa sorte. Tudo isso pode um dia acabar, mas acima de tudo seja grato por tudo isso.
Aprendemos a ser incrivelmente gratos por tudo que temos e a usar esses dons, sejam materiais ou etéreos, da melhor maneira possível.
Usufrua de tudo da melhor forma possível enquanto tem e sejamos gratos quando se forem.
Lembro-me de duas situações em que fomos muito gratos: nossa anfitriã em Praga nos tratou como parte da família, e no fim da nossa estadia, estávamos todos chorando pela despedida.
Em um outro momento, encontramos um casal da Alemanha em um bar e ficamos bebendo e conversando durante meio dia inteiro, que delícia de tarde passamos. Somos gratos até hoje pelos bons momentos com aquele casal, que provavelmente nunca mais iremos ver.
Não ignore sua intuição
E para mim, uma das melhores lições durante a viagem foi: Preste muita atenção à sua intuição, não ignore esse pressentimento, considere sempre o que a voz no fundo da sua mente está murmurando.
A intuição pode se mostrar de várias maneiras – seja um sentimento em seu coração, um sentimento de “apenas saber” ou um sentimento de que, apesar de todas as probabilidades, algo está certo (ou errado) – mas seja o que for, a viagem nos ensinou a confiar em nossa intuição. E ela sempre acertou!
Sempre ao decidirmos algo, um perguntava ao outro: “Está bom assim para você?” Se um de nós ficasse levemente inseguro, simplesmente mudávamos o plano. Desde o início mantivemos nossa intuição acima de muitas decisões.