DICAS DE VIAGEM PELO MUNDO

Porque Viajamos: O Significado Profundo de Explorar o Mundo

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Porque viajamos? Nós viajamos, inicialmente, para nos perdermos; e nós viajamos, em seguida, para nos encontrarmos. 

Viagem, em outras palavras, é um desejo humano básico, mas o prazer não é o único consolo da viagem. De fato, vários novos artigos científicos sugerem que fugir – e nem importa para onde você está indo – é um hábito essencial do pensamento eficaz. 

Neste artigo, exploraremos o significado de viajar, como isso impacta nossa visão de mundo e como pode ser uma poderosa ferramenta de autoconhecimento.

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O Efeito Liberador de Viajar

Viagem, em muitas formas, é um desejo humano básico. Desde os primórdios da humanidade, nossos ancestrais viajaram, exploraram novas terras e buscaram aventuras em lugares desconhecidos. Esse desejo por explorar vai além do simples prazer da descoberta; é uma necessidade psicológica que nos permite ampliar nossa percepção da vida.

O renomado filósofo Alain de Botton já afirmou que “viajar, por mais que nos leve para longe de casa, nos aproxima de nós mesmos.” Esse pensamento ressoa com muitos viajantes, pois, ao nos afastarmos do familiar, nossa mente se torna mais aberta e receptiva. Estudos científicos confirmam que escapar de nosso ambiente habitual pode ser uma maneira eficaz de aliviar o estresse e melhorar a nossa capacidade cognitiva.

Quando saímos da nossa zona de conforto, criamos espaço para novas experiências e aprendizados. Ao viajar, a mente se liberta, tornando-se mais criativa e disposta a perceber o mundo sob novas perspectivas.

Como a Diversidade Cultural Enriquecer a Nossa Visão de Mundo

Quando escapamos do lugar onde passamos a maior parte do tempo, a mente repentinamente se torna mais aberta e disposta. Há algo intelectualmente e psicologicamente libertador em relação à viajar.

Uma das principais razões pelas quais viajamos é para experimentar outras culturas. A interação com diferentes tradições, hábitos e valores pode expandir nossa visão de mundo e abrir nossos corações.

O filósofo e escritor Pico Iyer disse uma vez: “Viajamos, na verdade, para nos perdermos e, ao mesmo tempo, para nos encontrarmos.” Essa busca por novos horizontes não é apenas sobre o prazer de descobrir algo novo, mas também sobre o processo de aprendizado que ocorre quando nos deparamos com o desconhecido.

Consideremos, por exemplo, um simples ato: deixar comida no prato. Para muitos ocidentais, isso pode ser visto como um insulto, uma demonstração de desagrado pela comida. No entanto, em culturas como a chinesa, esse gesto é interpretado como um elogio, sinalizando que a quantidade foi suficiente. Esses contrastes culturais são um lembrete de que o que consideramos certo ou errado muitas vezes é determinado pela cultura em que fomos criados.

Esses momentos de “choque cultural” nos ensinam a ser mais flexíveis e a perceber que a maneira como vemos o mundo não é a única possível. Essa abertura nos torna mais tolerantes, mais empáticos e mais dispostos a ver as múltiplas verdades que coexistem ao nosso redor.

A Jornada Interior Durante as Viagens

Nós viajamos para abrir nossos corações e olhos e aprender mais sobre o mundo do que vemos nos jornais. Viajamos para sair do nosso mundinho e perceber que há muito mais mundo afora.

Todos nós já ouvimos em algum momento, como a verdadeira viagem consiste não em ver novos lugares, mas em ver com novos olhos. No entanto, uma das belezas sutis da viagem é que ela permite  também que você traga novos olhos para as pessoas que encontra. Você pode ensinar-lhes o que eles têm para comemorar tanto quanto você celebra o que eles têm para ensinar. 

Em muitas viagens, nos deparamos com momentos de introspecção, onde somos forçados a confrontar sentimentos e pensamentos que, de outra forma, poderiam permanecer ocultos. Quando viajamos para lugares desconhecidos, é comum que também exploremos partes de nossa psique que estão adormecidas, como o medo do desconhecido, a ansiedade diante de novos desafios ou a alegria da descoberta.

Porém, esse processo é essencial para o autodesenvolvimento. A viagem nos desafia, nos obriga a sair de nossa zona de conforto e, muitas vezes, nos coloca frente a frente com nossas próprias limitações. Contudo, ao enfrentar esses desafios, nos tornamos mais fortes, mais autênticos e mais conscientes de nosso potencial.

Aprendizado Mútuo: O Valor das Conexões

Viajar não é apenas uma experiência individual, mas uma oportunidade de troca. Cada viagem traz a chance de conhecer pessoas com histórias e vivências diferentes das nossas. Muitas vezes, somos tocados pelas experiências de outras culturas e, ao mesmo tempo, deixamos nossa marca, compartilhando nossa visão de mundo.

Essa troca é um dos aspectos mais bonitos de viajar. Como escreveu o escritor Rainer Maria Rilke: “O maior viajante não é aquele que vê mais, mas aquele que vê mais com profundidade.” Ao nos conectarmos com outros seres humanos, aprendemos com eles tanto quanto eles aprendem conosco. É uma via de mão dupla, onde a diversidade se transforma em uma rica troca de conhecimento e sabedoria.

Viajar nos ensina que o mundo é vasto, mas ao mesmo tempo está cheio de semelhanças. Embora as culturas sejam diferentes, as emoções humanas, como o amor, a alegria, a tristeza e a esperança, são universais. Essa compreensão cria um sentimento de pertencimento ao grande todo, um lembrete de que estamos todos conectados.

Nós viajamos, em essência, para esta incrível troca de experiências.

A Importância de Manter a Mente Acordada

Por fim, viajar é uma maneira de manter nossas mentes ativas e alertas. O ritmo frenético da vida moderna muitas vezes nos faz cair em uma rotina onde pensamos menos e agimos mais. Viajar interrompe esse ciclo, convidando-nos a parar e refletir, a observar e a questionar.

A cada nova viagem, nosso cérebro é desafiado a processar novas informações, a lidar com situações inesperadas e a adaptar-se a ambientes diferentes. Isso não só mantém nossa mente ágil, mas também a ajuda a crescer, a expandir e a se enriquecer com novas perspectivas.

A viagem, portanto, é um convite constante para manter nossa curiosidade acesa e nossas percepções aguçadas. É uma maneira de fugir do piloto automático e voltar a ser um observador ativo da vida.

Então, viajar, no fundo, é apenas uma maneira rápida de manter nossas mentes móveis e acordadas.

Conclusão: Por que Viajamos?

Viajar é muito mais do que apenas explorar novos lugares. É uma jornada de autodescoberta, uma troca cultural enriquecedora e uma forma de manter nossa mente alerta e criativa. Ao viajar, não apenas conhecemos o mundo, mas também aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre a complexidade da vida.

Portanto, a verdadeira pergunta não é “Por que viajamos?”, mas sim: “Por que não continuar viajando?” Pois a viagem é, em última instância, uma maneira de manter nosso espírito jovem e nossa mente aberta, de aprender a ver o mundo com novos olhos e de nos conectar mais profundamente com os outros.

Como disse a escritora Pico Iyer, “A viagem não é um fim, é uma experiência que nos leva a novas descobertas e, ao mesmo tempo, a novas perguntas.

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Paula e Roger

Um casal que ama viajar e resolveu compartilhar o mundo pela internet.

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