Budapeste, a pérola do Danúbio, encanta seus visitantes com uma mistura única de história, cultura e arquitetura deslumbrante. Entre suas maravilhas, a Ponte das Correntes emerge majestosa, conectando as partes de Buda e Peste.
Neste artigo, vamos conhecer mais desta maravilha arquitetônica, desvendando sua história, destacando sua beleza e compartilhando dicas essenciais para uma experiência inesquecível em Budapeste.
História da Ponte das Correntes – Széchenyi Lánchíd – a ponte mais antiga de Budapeste
A Ponte das Correntes, Chain Bridge em inglês ou Széchenyi Lánchíd em húngaro, foi inaugurada em 1849 e é a ponte mais antiga que liga as duas partes da cidade. Batizada em homenagem ao conde István Széchenyi, um visionário político húngaro, a ponte foi um marco significativo em sua época.
Durante séculos, apenas uma ponte flutuante conectou Buda e Pest. O conde István Széchenyi (1791-1860), o maior húngaro, teve a ideia de construir uma ponte permanente sobre o Danúbio. Em dezembro de 1820, o conde recebeu a notícia de que seu pai havia morrido em Viena, mas por causa do inverno rigoroso, a ponte flutuante estava fora de uso e ele não pôde ir ao enterro.
Preso no lado de Pest por uma semana, o conde Széchenyi jurou que financiaria a construção de uma ponte permanente sobre o Danúbio, independentemente dos custos.
Em 1836, Széchenyi contratou William Clark, um engenheiro inglês, para elaborar os planos da ponte. A construção começou em 1842 e o escocês, Adam Clark supervisionou as obras.
A fase final da construção ocorreu durante a Revolução de 1848-49 e a Guerra da Independência.
Durante a Guerra da Independência, os austríacos tentaram explodir a ponte, mas felizmente os explosivos não explodiram. Porém, os alemães conseguiram destruir parte da ponte durante o cerco de Budapeste em 1945.
A reconstrução começou em 1947 e Chain Bridge foi reconstruída em sua forma original em 1949.
Ao atravessar o Danúbio, a Széchenyi Lánchíd uniu não apenas terras, mas também pessoas, simbolizando a unidade de Buda e Peste.
A Ponte das Correntes em Números
Dois pilares de pedra sustentam a robusta estrutura de ferro que pesa quase 5.200 toneladas. Sua estrutura de correntes proporciona uma estética única e imponente. Essas correntes não são apenas elementos decorativos; elas desempenham um papel crucial na sustentação da ponte, conferindo-lhe estabilidade e resistência.
A ponte tem 375 metros de comprimento e 16 metros de largura.
O vão entre os pilares mede 202 metros. Duas estátuas de leão de pedra guardam o início da ponte.
Ao anoitecer, a ponte se ilumina, criando um espetáculo de luzes que reflete nas águas do Danúbio. Essa visão noturna é um convite irresistível para uma caminhada romântica, revelando uma Budapeste diferente, repleta de charme e romance.
Dicas para sua Visita à Ponte das Correntes
Há calçadas em ambos os lados da ponte onde você pode atravessar de Buda para Pest e vice-versa.
- Aproveite o Pôr do Sol: Visitar a Ponte das Correntes durante o pôr do sol é uma experiência mágica. As cores quentes do céu refletindo na água criam uma atmosfera única e memorável.
- Explore Ambos os Lados: Ao atravessar a ponte, reserve tempo para explorar tanto Buda quanto Peste. Cada lado oferece atrações únicas e charme singular.
- Passeio de Barco pelo Danúbio: Para uma perspectiva diferente, considere fazer um passeio de barco pelo Danúbio. A vista da Ponte das Correntes sobre o Danúbio é de tirar o fôlego.
Budapeste, com sua Ponte das Correntes icônica, oferece uma experiência enriquecedora e inesquecível. Seja explorando sua história, admirando sua arquitetura ou mergulhando nos aspectos técnicos de sua engenharia visionária, esta ponte é mais do que uma ligação física – é uma ligação emocional entre as duas partes da cidade e seus visitantes.