Você já se perguntou quais são os 5 idiomas mais difíceis de aprender?
Dependendo da língua materna, alguns idiomas podem se tornar mais fáceis ou mais difíceis de se aprender, por exemplo, quem fala inglês acha o francês relativamente fácil e o português bastante difícil.
No caso de nós brasileiros, como temos muitos tempos verbais e conjugações, o inglês se torna fácil, já que o verbo basicamente se mantém o mesmo.
Aqui, trazemos 5 dos idiomas mais difíceis de aprender, mas antes de começar, gostaríamos de observar que nenhuma lista como essa pode ser 100% precisa, pois o aprendizado de idiomas – e a avaliação dos idiomas mais difíceis de aprender – é subjetivo. Os níveis de dificuldade podem variar de acordo com a capacidade de memória, dedicação e motivação de um indivíduo.
E não deixe que esta lista o desanime.
Mandarim (chinês, cantonês)
Nº de falantes nativos: cerca de 1,2 bilhão
O chinês requer a compreensão de milhares de caracteres. Diz-se que o conhecimento de 3.000 caracteres permitirá que você leia um jornal, enquanto uma pessoa altamente educada pode compreender 8.000 caracteres – de um total de mais de 50.000!
Os alunos também podem ter dificuldades com o fato de que o chinês é uma língua tonal em que o significado de uma palavra muda dependendo do tom em que é dita.
Árabe
Nº de falantes nativos: cerca de 221 milhões
O alfabeto árabe é muito menor do que o chinês ou o japonês, mas pode parecer igualmente intimidante. Sua escrita cursiva compreende 28 letras complementadas por três vogais, mas a maioria das letras assume quatro formas diferentes, dependendo se estão sozinhas ou vêm no início, no final ou no meio de uma frase.
É importante notar também que um verbo no presente em árabe possui 13 formas que combinam pessoa (primeiro, segundo ou terceiro), número (singular, dual ou plural) e gênero (masculino ou feminino).
Japonês
Nº de falantes nativos: 122 milhões
Os aprendizes da língua japonesa devem memorizar milhares de caracteres e lidar com três sistemas de escrita diferentes (Kanji, Hiragana e Katakana) e um sistema numérico com duas pronúncias diferentes.
O japonês já foi classificado como um idioma isolado (uma língua natural sem relação genealógica com outras línguas), mas agora é classificado como parte da pequena família japonesa junto com as línguas Ryukyuan, nativas das Ilhas Ryukyu do Japão.
Além disso, o japonês é uma linguagem altamente contextual. A forma falada com a família, com amigos, com idosos, por mulheres, homens e crianças é diferente, portanto, os falantes devem selecionar as palavras com cuidado para evitar ser rudes ou parecer inadequadamente infantil, feminino ou masculino.
Fato: O maior número de falantes de japonês fora do Japão reside no Brasil – aproximadamente 1,5 milhões de pessoas.
Coreano
Nº de falantes nativos: cerca de 66,3 milhões
O coreano tem dois sistemas numéricos diferentes e nenhuma relação demonstrável com outros idiomas, tornando-o um idioma isolado.
O coreano também é uma linguagem contextual, semelhante ao japonês. Uma única frase em coreano pode ser dita de três maneiras diferentes, com base na relação entre o falante e o ouvinte.
Talvez o mais complicado de tudo seja o fato de que os verbos podem ser conjugados de centenas de maneiras com base no tempo verbal, humor, idade e antiguidade. Ainda mais desconcertante é que os adjetivos também são conjugados com centenas de finais possíveis.
Tailandês
Nº de falantes nativos: cerca de 15 milhões
É uma das principais variações da língua thai, que compreende a região da Tailândia, Camboja e Laos. Sua origem vem do alfabeto khmer e é considerada uma das mais difíceis em todo o mundo.
É uma língua tonal e analítica, ou seja, o sentido de uma frase muda dependendo da entonação fonética nos elementos –são cinco tons vocais que podem alterar completamente o significado de uma palavra.
Além do alfabeto ser praticamente desenhos e o sistema de escrita ser muito diferente do nosso.
Além dessas línguas, outras consideradas bastante difíceis são o Húngaro, o Finlandês e o Russo.