Continuando com a série de posts de entrevistas com Nômades Digitais trazemos a Marcelo, do blog Caminhos me Levem! O intuito desta série é fazer você perceber que este estilo de vida não está tão longe assim da sua realidade e que um dia nós também tínhamos este sonho e hoje, se nós podemos realizá-lo, você também pode!
Marcela Marques
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Porque e como você se tornou nômade digital?
Eu sempre fui meio que a ovelha negra da família e dos círculos sociais. A “hippie”, a “desapegada”. Depois que me formei e comecei a trabalhar, consequentemente comecei a ter dinheiro e descobri meu jeito favorito de gastá-lo: viajando!
Depois de um tempo a vida dentro de um escritório estava me fazendo muito mal. Eu improvisava viagens rápidas de um ou dois dias só para poder fugir daquela rotina. E voltava de cada uma delas como se estivesse indo para a forca.
Quando entrei no meu último emprego de carteira assinada eu decidi que guardaria dinheiro para fazer uma viagem bem longa. Trabalhei por 2 anos economizando ao máximo e finalmente me libertei daquilo.
E aí as coisas aconteceram naturalmente: quanto mais eu viajava e levava essa vida livre, menos eu queria voltar para a minha vida de antes. Comecei o Caminhos me Levem como um hobbie, mas depois de perceber que era possível profissionalizá-lo decidi que iria viver dele.
E assim nasceu essa Marcela que hoje é Nômade Digital. Ainda meio confusa com o mundo das redes sociais e dos influenciadores, mas firme e forte na ideia de seguir nesse estilo de vida.
Qual a sua maior dificuldade após se tornar nômade digital?
Quando eu decidi que não ia voltar a viver com um trabalho e residência fixos eu não tinha muita certeza de como iria ganhar dinheiro. Tentei várias opções de freelance disponíveis na internet até me firmar com o Caminhos me Levem.
E aí foi a maior dificuldade: tive que estudar muito e aprender tudo do zero: isso inclui escrever, fotografar, editar, formatar, divulgar, configurar e monetizar. Foram muitas dores de cabeça para entender os aspectos técnicos de um blog.
Qual a maior vantagem, na sua opinião, de ter se tornado nômade digital?
Essa flexibilidade de poder escolher como vai ser meu “turno” de trabalho a cada dia. Não é uma rotina super folgada, como a maior parte das pessoas pensam, mas é indiscutivelmente flexível. E essa é a melhor parte pra mim.
Qual conselho você daria para quem quer se tornar um nômade digital?
Tente usar os conhecimentos que você já tem a seu favor, mas não se assuste se você tiver que começar tudo do zero. Aquela profissão que você escolheu ao entrar na faculdade, quando ainda era adolescente, não precisa ser o que te define para o resto da vida.
Qual sua fonte de renda como nômade digital?
Meu blog, o Caminhos me Levem, tem sido minha maior fonte de renda. Ainda não atingi minhas metas, mas o crescimento que vejo a cada mês me deixam tranquila de que estou no caminho certo.