Nem parece que faz 2 meses que saímos de casa com rumo ao mundo. Ao mesmo tempo que parece que foi ontem que saímos meio atordoados de casa, parece que pertencemos a essa vida a muito tempo.

A palavra de ordem desse período foi “Abstrair”. Abstrair tudo que poderia nos deixar ansiosos, apreensivos, chateados… Aquele apartamento que não estava tão limpo, aquele museu que pagamos caro e era uma droga, abstrai e vive. Porque viver essa experiência é mais gratificante que qualquer bobagem que nos possa tirar dos eixos.

Quando começamos a conversar com pessoas que viviam esta mesma vida que escolhemos, muitas nos alertaram: “A gente só faz falta no início”. E sabe que é verdade? Após 2 meses as pessoas já não tem tanto interesse em conversar conosco como na primeira semana. A vida delas seguiu… E nós não estamos mais lá, fazendo parte da vida deles.

Ao mesmo tempo, estamos ganhando seguidores e pessoas que até 2 meses atrás nem conhecíamos começaram a conversar conosco. Já estamos fazendo amigos virtuais que tem a mesma paixão que a nossa. Também começamos a sentir mais a falta das pessoas e perceber que teremos que ser nossa própria companhia durante essa jornada.

Aprendemos também e no modo faster, que ser um casal é mais do que conviver juntos. É respeitar o espaço, admirar as conquistas diárias, saber ouvir e mais ainda, saber calar. É ser duro, ser porto seguro e ao mesmo tempo, ser macio, leve e divertido.

Descobrimos que apesar de nômades, não queremos viver na correria. Ficar menos de 1 semana em qualquer local não está nos nossos planos. Gostamos do movimento slow travel, conhecendo o local com calma, conversando aqui, fazendo amizades acolá.

Resiliência… Com certeza vou falar sobre isso no próximo post… de 3 meses.

Estamos nos descobrindo como viajantes profissionais, Rogério está ficando fera nas edições de vídeo, eu estou ficando boa nas edições de imagens, nossas redes sociais estão crescendo e isso dá um orgulho próprio do caramba!

Ahh mundão, a gente te ama demais!